O futuro é agora

•15/10/2010 • 2 Comentários

Esses dias eu estava ouvindo as histórias magnifícas da vó Priscila. Ela estava me contando, nos mínimos detalhes, como era a cidade de São Paulo quando ela veio pra cá – isso aconteceu em mil  novecentos e quarenta e poucos…

 

Ela contava, toda intusiasmada, as características das fazendas em Itaquera que beiravam a única estrada que ligava à cidade do Rio de Janeiro, por onde transitavam belas carroagens.

 

Pensando em tudo o que ouvi, me peguei imaginando: “o que eu direi aos meus filhos? Quando eu cheguei, a cidade já estava pronta… Só vi umas pontes sendo construídas, umas avenidas sendo recapeadas…”

 

O que poderei dizer é que tenho acompanhado a evolução das redes sociais, a super implantação do #hastag, o aumento abusivo dos preços de coisas que gostamos e precisamos…

 

Espero que eles gostem das minhas histórias!

Macaco Simão

•20/09/2010 • 2 Comentários

Todos os dias úteis da semana, pertinho das 9h, eu sintonizo meu Player na Band News FM (96,9) para ouvir, e consequentemente, rir com o José Simão e Ricardo Boechat na breve apresentação do ‘Buemba! Buemba!’

E em tempos de eleição, o assunto não é outro.

Colhi algumas piadinhas de hoje:

José Simão

 

 

Dilma caiu fazendo esteira. A esteira tem que ir para o 2º turno… Ela foi a única que conseguiu derrubar a Dilma!

Marina perguntou pra o Tiririca: como está a minha maquiagem?! Ele disse: Pior que tá não fica!!!

Baixou Vanusa na Marina, candidata à presidência pelo PV:pediu voto para 45 (José Serra) sendo que o nº da sua chapa é 43!!

;p

Procura-se fã

•30/08/2010 • 1 Comentário
Eli Correa

O 'homem sorrido' do rádio

Desde que minhas amigas de TCC e eu decidimos produzir um documentário sobre o sucesso dos programas de variedades da AM, estamos – incessamentemente – à caça de uma fã/ouvinte de carteirinha do grande Eli Correa.

As ferramentas de pesquisas vão desde a produção do programa Eli Correa, na rádio Capital, até o moderno Twitter. 

Com tanta dificuldade, acredito que teremos de oferecer uma recompensa ou remuneração pela participação!

Sendo assim, alguém se habilita?!

Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo

•14/05/2010 • 1 Comentário

Aprendendo a jogar. É assim que eu me sinto.

Sabe quando vem aquela sensação de que tudo está bem, se ajeitando, e de repente tcharam! algo novo acontece e tudo vira de cabeça pra baixo?!

Pois é. Estou numa fase dessas. Os dias têm sido complicados…

“É. ‘Bóra’ adaptar tudo às novas regras” em uma conversa com minhas parceiras de TCC.

“Ok. Eu mudo de local de trabalho. Sem problemas. É do outro lado da cidade, mas tudo bem!” à chefe que me direciona a um cliente no Morumbi.

E tem mais. Muito mais…

Tô ficando craque nisso: Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo: Aprendendo a jogar!

Solidariedade atrai solidariedade

•26/04/2010 • 1 Comentário

Por Daniela Taboada, Juliana Lucas e Thays Paula.

 

Dizer que a união faz a força não é o bastante. Em uma época marcada por desastres e violência, a solidariedade pode trazer a esperança de um novo recomeço às pessoas necessitadas, e beneficiar tanto os que fazem quanto os que recebem o bem.

            Diante de tais acontecimentos surgem necessidades que só podem ser supridas com o auxílio e boa vontade de pessoas solidárias e organizações dispostas a contribuir, a fim de amenizar o resultado de tantas fatalidades.

            Um exemplo de entidade comprometida com a boa vontade é a Comunidade Missão Mensagem de Paz. A Missão, como é chamada pelos vonluntários e frequentadores, nasceu em 1994 com o objetivo de levar aos necessitados a paz e a esperança de um novo recomeço, e desde sua fundação desenvolve atividades diárias que visam o desenvolvimento de pessoas que buscam um sentido para a vida, de casais que estejam passando por problemas conjugais e dependentes químicos que querem se livrar do vício.

            A Comunidade nasceu da necessidade descoberta pelo fundador Fernando Baptista, 28, em reunir pessoas para que umas pudessem ajudar as outras. Durante os primeiros anos a Missão ficava na igreja Nossa Senhora Auxiliadora, em Pirituba. Atualmente, a Missão é composta por 120 pessoas que foram se identificando com a proposta de ajudar e ‘fazer o bem sem olhar a quem’, e que colaboram gratuitamente com a Comunidade.

“Os critérios para o trabalho voluntário são amar o próximo, amar o que faz e não ver diferença entre as pessoas, porque você não vai ter uma remuneração, mas o amor que você recebe é maior do que isso”

Camila Pereira da Silva, serva há 3 anos.

 

             Paralelamente a essas atividades sociais, há um grupo chamado Ministério Expresso Amor e Paz, que há 7 anos se reúne quinzenalmente para a arrecadação, preparo e destribuição de alimentos para moradores de rua. O grupo de 20 pessoas, composto por servos e voluntários, prepara em média 150 refeições individuais e as distribui no Pátio do Colégio, no centro histórico de São Paulo.

            A primeira vez que o Expreso foi às ruas é lembrado pelo fundador Fernando Baptista como um dia de alegria “Mesmo com nossas incertezas e problemas conseguimos encontrar nos nossos irmãos de rua a alegria de viver, mesmo estando em uma situação mais difícil” disse.

            Em entrevista o servo da Missão e Coordenador do Ministério, Sidney Carvalho da Silva Junior, 25, nos disse que o principal intuito do Expresso não é alimentar os irmãos de rua – expressão usada para identificar as pessoas atendidas –, mas levar palavras de esperança, religiosidade, ouvir as histórias e compartilhar experiências. Os voluntários são instruídos a darem bons conselhos; para que os que têm família voltem aos seus lares, aos que estão entrando nas drogas e prostituição que saiam enquanto é tempo.

 “As pessoas que vivem nas ruas não passam fome. Durante a semana eles conseguem se alimentar com a ajuda dos comerciantes e dos populares. Por isso, nós levamos mais do que o alimento.”

Sidney Carvalho, coordenador do Expresso

 

             Os trabalhos desenvolvidos são reconhecidos pela sociedade, que colabora com doações, por companhias e Órgãos Públicos que apoiam e patrocinam eventos e trabalhos organizados pela Missão.

            Em reconhecimento e contribuição, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) cedeu por 50 anos à Comunidade um espaço ao lado da estação Pirituba da linha 7, onde há 4 anos está localizada a sede da Missão; o terreno poderá ser utilizado durante este prazo desde que a Comunidade o mantenha conservado.

             A solidariedade vem contagiando um número crescente de pessoas que procuram ajudar. O reconhecimento mais gratificante que Camila Pereira da Silva, 23, serva da Missão, tem é saber que a Comunidade está recebendo mais voluntários, além de ver o sorriso e a felicidade do morador quando recebe um abraço.

 “Todos têm um relacionamento igualitário na comunidade, seja ele empresário, irmão de rua, família carente ou de nossa assembléia, todos são tratados com dedicação carinho e amor.”

Fernando Baptista, fundador da Comunidade

             Todos na equipe têm consciência de que as necessidades que o ser humano tem não são apenas falta do quê comer e vestir; as pessoas precisam de atenção e carinho. Essa atitude diferencia o Expresso das outras entidades que levam alimento para moradores de rua. Todos mostram-se dispostos a ouvir as angustias, dificuldades e histórias de vida de cada um que recebe o Ministério.

 “O Expresso é bem acolhido e reconhedico pelis irmãos derua porque nós damos atenção à eles. Eles até nos protegem!”

Sidney Carvalho, coordenador do Expresso

 

            Para os voluntários, a boa vontade tornou-se necessidade: eles precisam manter o comprometimento para se sentirem bem. A cada Expresso, todos aprendem um pouco mais sobre como amar o próximo.

             Ao final de cada dia de Expresso, todos se reúnem formando uma grande corrente humana para fazer uma oração de agradecimento.

             Além do Expresso, que acontece duas vezes por mês, a Comunidade trabalha para proporcionar alegria à crianças que moram em favelas da região de Pirituba. Em datas comemorativas como Páscoa, Dia das Crianças e Natal todos se mobilizam e buscam doações de doces, brinquedos e cestas básicas para distribuírem nas festas realizadas na sede da Missão. Cada um colabora com o que pode e tem: um cabelereiro se disponibiliza a cortar cabelo dos moradores, donos de bombonieres doam doces e no final, cerca de 180 crianças são beneficiadas com uma bela comemoração. Afinal, solidariedade atrai solidariedade.

Função jornalística

•25/11/2009 • 1 Comentário

 

 

Jornalismo. Atividade que hoje pode ser exercida sem que haja qualificação acadêmica, consiste no trabalho de notificar, por meio de veículos de comunicação, os fatos importantes que acontecem na sociedade; divulgar dados que interessem ao poder público; informar a partir de fontes verídicas.

O diploma foi fundamental no auge da ditadura – fim dos anos 1960 – para evitar que a atividade fosse exercida por pessoas que não eram ‘profissionais’ e que eram contra o regime. E recentemente, junho de 2009, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a liberdade de expressão atinge todos os cidadãos, e por isso, o diploma não se faz mais necessário.

O jornalismo contribui com a sociedade e a cidadania por se tratar de uma profissão que visa apurar e divulgar os fatos de interesse da sociedade. Para isso os profissionais de jornalismo devem estar preparados para dar com informações com que as pessoas possam se confrontar. Quanto melhor preparados, melhor para os cidadãos que terão à sua disposição informações de qualidade, que servirão de base para suas opiniões.

Informação com credibilidade e de qualidade. Essas são características essenciais para um profissional eficiente. Como as boas universidades lecionam de maneira a preparar e transformar os estudantes em profissionais de comunicação, os profissionais que têm diploma são mais qualificados. Não é a falta de obrigatoriedade do certificado que fará com que as boas instituições de ensino encerrem seus cursos.

Por isso os estudantes e todos que têm por sonho ser jornalista devem cursar e absorver todo o conteúdo que é oferecido, e que os fará diferente.

Me divertindo com a tecnologia imediata

•11/11/2009 • 1 Comentário

Sempre – sempre mesmo – que entro no twitter para ver o que andam ‘falando’ por aí eu me deparo com cada coisa…

Tô seguindo ‘OCriador’ no twitter que disse: “Desfaça-se a luz!” e houve o apagão. Depois, mais uma twittada dEle: “E isso é para vocês lembrarem que Eu gosto que acendam velas!”

@OCriador

Há também os que preferem lançar suas pérolas: @murilocouto, diante do blecaute preferiu dizer: “Apagão de ontem: Quem não estuprou ninguem perdeu a chance.”.

@murilocouto

Pelo que me consta, muitos o criticaram. Para se retratar, ele disse: “Tem gente que n gostou do q falei sobre o apagão. Desculpa, estupro é uma palavra mt forte… “Sexo surpresa” é melhor?”

É por essas e outras que eu gosto deste imediatismo de hoje em dia.

Capote, o filme

•09/11/2009 • Deixe um comentário

poster_capote

Capote

“Investigar este trabalho mudou a minha vida”

 

 

Truman Capote

                 Depois de ler um artigo no jornal The New York Times de 16 de novembro de 1959 sobre o assassinato de quatro membros da família Clutter, o escritor norte-americano Truman Capote (interpretado por Philip Seymour Hoffmanm) decide escrever um livro sobre o crime que acontecera no dia anterior em Holcomb, uma pequena cidade no estado do Kansas, Estados Unidos.

Eis o artigo:

 Holcomb, Kan., 15 de novembro [1959] (UPI) – Um rico fazendeiro, sua esposa e seus dois filhos adolescentes foram encontrados mortos a tiros hoje em seu lar. Eles foram assassinados por tiros de espingarda a queima-roupa depois de serem amarrados e amordaçados… Não havia sinais de luta, e nada foi roubado. As linhas telefônicas haviam sido cortadas.

           Assim inicia o filme Capote, lançado em 2005 sob a direção de Bennett Miller.

        Com a incumbência de escrever uma matéria para a revista The New Yorker, ele vai até Holcomb com Harper Lee, sua amiga, e aproveita para colher mais informações para o seu livro. Lá ele exerce sua função de jornalista entrando em contato com a jovem que encontrou Nancy, a filha mais nova dos Clutter, morta em sua cama; com o ex-namorado da garota e o agente de investigação Alvin Dewey que comanda o inquérito do crime e com os assassinos da família, Perry Smith e Dick Hickock, que foram capturados em Las Vegas, levados a Holcomb e sentenciados a morte, que só aconteceu cinco anos após o brutal assassinato, em 14 de abril de 1965.

     Para que as fontes fossem mais aproveitadas, Capote decide bancar um bom advogado capaz de adiar a sentença dos réus. Assim, ele passa anos visitando-os na prisão, sabendo mais da vida dos criminosos e colhendo dados importantíssimos para sua obra.

       O romance de não ficção escrito por Truman, chamado A sangue frio, foi baseado em fatos reais e é fruto de seis anos de muita pesquisa e relacionamento com as fontes.

        Relacionando o filme com o programa Roda Viva exibido em 07 de julho de 2009 pela tv cultura com a participação do jornalista e escritor Gay Talese conclui-se que a tecnologia – que agiliza muito as pesquisas – não tira a necessidade do contato direto com a fonte, que o jornalista necessita não só de perguntas e respostas, mas de observação e que as fontes devem ser seguras e tratadas com veracidade.

‘A violência nos estádios de futebol’, por Daniela Taboada e Juliana Lucas.

•10/06/2009 • 2 Comentários

Neste bimestre a estudante de jornalismo e amiga Daniela Taboada e eu fizemos uma matéria para a rádio-laboratório da FRB. Escolhemos tratar ‘A violência nos estádios de futebol’.

Falamos sobre a participação das torcidas organizadas na violência em estádios de futebol.

A proposta do trabalho era desenvolver uma matéria jornalística para veiculação na rádio-laboratório FRB.
Essa matéria deveria ter a duração de aproximadamente 4 minutos, contendo sonoras de nossas entrevistas.
As entrevistas trouxeram relatos do vice presidente Rodrigo da Silva, da torcida organizada ‘Sangue Azul’ do Rio Claro Futebol Clube; do tenente Sosa da PM, que trabalhou para manter a ordem durante o clássico ‘Santos e Palmeiras’; e do chefe de família Marcelo Gomes que voltava do jogo com seus dois filhos e sua esposa.

Abaixo você pode conferir a matéria na íntegra.

Violência nos estádios de futebol